Caterina Cumbi, a community health worker or Agente Polivalente Elementar (APE) makes a check-up visit to three-year-old Beldencio who tested positive for malaria three days ago; in Jogo, Inhambane (Photo by Ruth Ayisi).
Caterina Cumbi, a community health worker or Agente Polivalente Elementar (APE) as they are known in Mozambique, remembers how in the 1980s she lost three of her eight children to malaria. “There was no health centre nearby, no transport and no APE who could test and treat malaria.”
Today, Caterina, 46, supports her five surviving children, four of whom have gone on to further education. Not only has she been able to provide for her family by selling tangerines and avocados, but since 2010 she also has improved the health of her rural community in Jogo, in Mozambique’s southern province of Inhambane, after being elected by her community to work as an APE.
In 2012 Caterina attended a course supported by the Ministry of Health, in partnership with Malaria Consortium, to learn how to prevent, diagnose and treat malaria, diarrhoea and pneumonia, the three main killer diseases of children under the age of five in Mozambique.
Caterina’s working hours are from 9 am to 2 pm, Monday to Friday, which include consultations and home visits to carry out health promotion activities, including community dialogues around childhood illnesses, their prevention and management. “But sometimes when I return from my home visits I find mothers waiting for me,” says Caterina. “They also come during the night and over the weekends, and mothers from other communities who do not have an APE in their area also bring their children to me.”
Caterina works closely with the health committee, ensuring transparency and involvement of the community. “She always opens the monthly health kit [containing rapid diagnostic tests and medicines] in our presence,” says community leader Pedro Rafael. “We plan our health promotion activities together.” He adds, “Caterina has a lot of influence in our community. Before, most women used to give birth at home, but Caterina has sensitised them to make the journey to the health centre to give birth.”
Her supervisor, Hirondina Bernardo, a nurse at the health centre in Nhancoja, also speaks highly of Caterina and the other two APEs whom she supervises. “People who did not like coming to the hospital, now come when the APEs refer them, as the APEs are from their own communities and are trusted.” However, each month Caterina has to ride her bike for 18 kilometres along sandy tracks to collect supplies and deliver her record of consultations and health promotion activities. “The terrain is difficult”, comments nurse Hirondina, “so their bikes had to be replaced, and for a while some of the APEs had to walk each month to bring their records.” Despite the challenges, Caterina too says that she feels she makes a valuable contribution. “I keep the children in my community healthy,” she says.
Malaria Consortium is working with the Agente Polivalente Elementares in Inhambane through the inSCALE project. The inSCALE project is researching innovative ways to increase APE motivation and performance in order to increase the appropriate treatment of sick children. Since 2013, the APEs in six districts in Inhambane have been using smart phones with an application called inSCALE APE CommCare, which features a multimedia job aid with images and audio to guide APEs through the consultation steps, a closed user group enabling free communication between peers and supervisors, and a data submission tool that enables the APEs to submit their records over the 3G network. To learn more about the work of APEs such as Caterina and the inSCALE project please join us at INSTIDOC – Ciclo do Documentário Institucional on Friday 24th April 19h00 at Centro Cultural Franco-Moçambicano in Maputo, Mozambique to watch our documentary focusing on two APEs “Caterina e Halima”. For further details about the event, please visit the website: https://instidoc.wordpress.com or for more information about the inSCALE project: www.malariaconsortium.org/inscale/.
Fala-se da senhora Catarina Codane Cumbe com muito respeito e admiração. O motivo é que é uma santa mulher. Fiel frequentadora dos cultos dominicais da Igreja, ela é também APE, responsável, 24 horas por dia, sete dias por semana, pela saúde dos membros das 537 famílias, cerca de 2 mil pessoas, do Bairro Jógo, onde ela vive, no distrito de Jangamo, longe dos serviços públicos essenciais.
Catarina was trained as a CHW, and is dedicated to her job.
From 8 o'clock in the morning she makes home visits to follow up on the treatment of patients.
Para além de estar bem capacitada para exercer a função de APE, dedica-se com um amor maternal.
Das 8 horas da manhã, ao voltar da machamba, às 12, de Segunda à Sexta-feira, Catarina faz visitas domiciliares para acompanhar o tratamento de doentes.
There are over 10 kilometres of sandy tracks from her house to the health centre of Nhacossa, where her supervisor is based. She alternates between cycling and walking and tries to rest a few times during the trip.
São mais de 10 km de picada arenosa da casa de Catarina até a Unidade de Sanitária de Nhacossa, na qual se encontra a sua supervisora. Para percorrê-los ela alterna trechos a pedalar com caminhadas. Devido à seus 46 anos de idade, tem que descansar três vezes durante o trajecto.
Catarina discusses her monthly report with the supervising nurse Marta. During these monthly visits, she receives a kit with medicines for the following month.
Catarina discute o seu relatório mensal com a supervisora, enfermeira Marta. Durante esses encontros mensais, ela Recebe também o kit com medicamentos para o trabalho no mês seguinte.
Back at her house, Catarina opens the kit in the presence of the local community leader in order to check its contents.
De volta à sua casa, Catarina faz a abertura do kit na presença do líder comunitário local, para conferir o seu conteúdo.
Catarina has five children. She had several other children whom she lost when they were very young, mostly from malaria that was not treated in time.
Now she is a volunteer worker and saves children’s lives.
A Catarina Tem cinco filhos, mas teve três outros filhos que perdeu quando ainda eram crianças, quase sempre por inevitáveis malárias não tratadas a tempo.
Agora ela é uma socorrista voluntária e salva a vida dos filhos dos outros, com muita dedicação, talvez como se quisesse remediar a perda dos filhos, quando ela ainda não os podia socorrer.
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Caterina Cumbi, um agente comunitário de saúde ou Agente Polivalente Elementar (APE) faz uma visita check-up de três anos de idade Beldencio que testou positivo para malária há três dias; in Jogo, Inhambane (Photo by Ruth Ayisi). em Jogo, Inhambane (Foto por Ruth Ayisi).
Na Semana mundial dos trabalhadores de saúde, a Malaria Consortium queria louvar o trabalho de todos os Agentes Polivalentes Elementares que estão a salvar vidas ao nível das suas comunidades, para complementar o trabalho do sector da saúde.
Desde 2010, a Malaria Consortium tem vindo a apoiar o Ministério da Saúde, para garantir que os Agentes Polivalentes Elementares (APEs) podem efetivamente diagnosticar e tratar ao nível das suas comunidades as crianças doentes com malária, pneumonia e diarreia, a fim de salvar vidas e criar um futuro mais saudável para as comunidades rurais moçambicanas.
A Senhora Catarina é um exemplo de uma APE que superou uma tragédia, ajudando a assegurar que na sua comunidade mais nenhuma criança seria perdida por causa de doenças de fácil tratamento.
inSCALE
A Malaria Consortium, através do projecto inSCALE, está a implementar e testar uma intervenção usando tecnologia (telemóveis), na província de Inhambane, para melhorar a motivação e o desempenho dos APEs[1]. Na província de Inhambane, a intervenção tecnológica esta a ser implementada em 6 distritos.
A Malaria Consortium distribuiu aos APEs em Inhambane, telefones inteligentes contendo a aplicação CommCare, inSCALE que foi desenhado para apoiar os APEs nas várias etapas de consulta, certificando-se de que nenhum sintoma ou sinal é perdido.
Para saber mais sobre o trabalho dos APEs junta-te a nós e vem assistir ao documentário “Catarina e Halima” do projeto inSCALE, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, no âmbito do festival INSTIDOC – Ciclo de Documentário Institucional, na sexta-feira dia 24 de Abril às 19h00. For further details about the event, please visit the website: https://ins t idoc.wordpress.com or for more information about the inSCALE project: www.malariaconsortium.org/inscal e / . Para mais detalhes sobre o evento, visite o site: https://instidoc.wordpress.com ou para obter mais informações sobre o projeto inSCALE: www.malariaconsortium.org/inscal e / .
Fala-se da senhora Catarina Codane Cumbe com muito respeito e admiração. O motivo é que é uma santa mulher. Fiel frequentadora dos cultos dominicais da Igreja, ela é também APE, responsável, 24 horas por dia, sete dias por semana, pela saúde dos membros das 537 famílias, cerca de 2 mil pessoas, do Bairro Jógo, onde ela vive, no distrito de Jangamo, longe dos serviços públicos essenciais.
Catarina was trained as a CHW, and is dedicated to her job.
From 8 o'clock in the morning she makes home visits to follow up on the treatment of patients.
Para além de estar bem capacitada para exercer a função de APE, dedica-se com um amor maternal.
Das 8 horas da manhã, ao voltar da machamba, às 12, de Segunda à Sexta-feira, Catarina faz visitas domiciliares para acompanhar o tratamento de doentes.
There are over 10 kilometres of sandy tracks from her house to the health centre of Nhacossa, where her supervisor is based. She alternates between cycling and walking and tries to rest a few times during the trip.
São mais de 10 km de picada arenosa da casa de Catarina até a Unidade de Sanitária de Nhacossa, na qual se encontra a sua supervisora. Para percorrê-los ela alterna trechos a pedalar com caminhadas. Devido à seus 46 anos de idade, tem que descansar três vezes durante o trajecto.
Catarina discusses her monthly report with the supervising nurse Marta. During these monthly visits, she receives a kit with medicines for the following month.
Catarina discute o seu relatório mensal com a supervisora, enfermeira Marta. Durante esses encontros mensais, ela Recebe também o kit com medicamentos para o trabalho no mês seguinte.
Back at her house, Catarina opens the kit in the presence of the local community leader in order to check its contents.
De volta à sua casa, Catarina faz a abertura do kit na presença do líder comunitário local, para conferir o seu conteúdo.
Catarina has five children. She had several other children whom she lost when they were very young, mostly from malaria that was not treated in time.
Now she is a volunteer worker and saves children’s lives.
A Catarina Tem cinco filhos, mas teve três outros filhos que perdeu quando ainda eram crianças, quase sempre por inevitáveis malárias não tratadas a tempo.
Agora ela é uma socorrista voluntária e salva a vida dos filhos dos outros, com muita dedicação, talvez como se quisesse remediar a perda dos filhos, quando ela ainda não os podia socorrer.
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